quinta-feira, 8 de julho de 2010

Introdução dos novos materiais nas construções francesas do século XIX



Iremos abordar neste trabalho como se deu a introdução dos novos materiais, ferro e vidro nas construções francesas e a relação destes com a engenharia e a arquitetura. Para isso faremos uma abordagem geral do processo de apropriação destas potencialidades trazidas pela Revolução Industrial ao século XIX, segundo a ótica de alguns historiadores que analisam em suas obras tal processo. Depois voltaremos à análise para a França, ao descrever duas situações específicas: a Exposição Universal de 1889 e as obras de Guimard para as estações de metrô em Paris de 1899-1904.

Situação Geral

A questão levantada neste trabalho da introdução dos novos materiais nas construções francesas do século XIX exige uma análise do panorama global dessa inovação em relação à situação política, econômica e social da época. Cada historiador aborda em suas obras, óticas e metodologias diferentes para tratar do mesmo assunto. Os fatos no geral apontados são praticamente os mesmos, ou seja, as obras, projetos, nomes, dados e estatísticas, se repetem na maioria dos livros por serem algo consolidado e passado. Porém a análise de cada historiador de tais acontecimentos pode ser diferente ou não, assim como o modo com que ele organiza a exposição de suas idéias. Isso ocorre pelo fato de cada um desses indivíduos estarem inseridos em contextos diferentes, épocas diferentes, e seguirem correntes ideológicas diferentes, ou não. Sabendo disso, faremos uma comparação entre três diferentes bibliografias, Pevsner, Giedion e Benévolo, que se situam em três diferentes contextos temporais, 1980, 2004 e 2006, respectivamente. Além de analisarmos a relação qualitativa e quantitativa das informações de cada livro, buscamos colocar a relação abordada pelos autores do tema Engenharia X Arquitetura no século XIX, que é de grande valor para a nossa análise posterior.

Comparações e análises

No seu livro Os pioneiros do desenho moderno de William Morris a Walter Gropius, Nikolaus Pevsner descreve em capítulos separados os movimentos que sustentaram o movimento moderno entre a segunda metade do Século XIX e o início do Século XX. Portanto ele percorre todo esse período primeiro de acordo com o movimento Arts and Crafts, depois de acordo com o Art Nouveau e em seguida de acordo com o desenvolvimento da engenharia. A inicial abordagem separada de tais temas não impede com que depois eles se cruzam consolidando uma das teses que o autor propõe: “O Artes e Ofícios manteve a mesma atitude retrospectiva (em relação à máquina) e os engenheiros a mesma indiferença para com a arte como tal. Aconteceu que o precipitado que disto resultou foi a Art Nouveau.(...)Estavam (os desenhistas da Art Nouveau) tão profundamente convencidos da necessidade do trabalho dedicado no artesanato como Morris e os seus discípulos, mas eram também capazes de conseguir uma síntese provisória entre a nova sensibilidade e os novos materiais. É portanto fundamental compreender o estilo do século XX como uma síntese do movimento de Morris, do desenvolvimento da construção em aço e da Art Nouveau.” Portanto é importante entender que tais movimentos acontecem ao mesmo tempo, ao contrário da impressão que essa abordagem isolada nos passa; por mais que um surgiu antes do outro, durante um bom tempo eles coexistem, se confrontam e dessa intercomunicação que surge um novo estilo.

Pevsner descreve em seu quinto capitulo A engenharia e a arquitetura do século XIX, a introdução dos novos materiais, ferro e vidro, durante o século XIX. Inicia comentando a importância que ganha o ferro nas construções a partir de 1750, quando se descobre uma maneira de produzi-lo industrialmente, e como este passa a ser empregado nas fábricas como elemento estrutural substituindo a madeira, primeiro nas colunas e posteriormente nas vigas. Este material proporcionou a possibilidade de construções de maior porte que chegavam a seis ou sete andares com paredes finas. Neste momento, ferro não era considerado um elemento estético, o autor cita as pontes como as primeiras construções em ferro que tenderam a um estilismo. As arquiteturas civis que utilizavam ferro raramente o deixavam aparente, o escolhendo apenas por motivos práticos. A partir daí ele descreve o longo caminho desse material, que logo se associa com o vidro, passando por cúpulas, estufas com tetos curvilíneos, abóbadas, arcos, mercados cobertos e estações ferroviárias, culminando nas Grandes Exposições em Londres, Paris e Chicago, cuja utilização do ferro possibilitou o uso de novas formas. O texto continua com o surgimento dos arranha céus principalmente na América e da evolução do ferro até a criação do concreto e do concreto armado, que possibilitaram cada vez mais inovações no cenário da arquitetura da época.

Pevsner em seu capítulo quatro A Art Nouveau também aborda o tema dos novos materiais, mas não tão freqüente, de acordo com o pensamento dos artistas da Art Nouveau, que utilizam os descobrimentos e estudos dos engenheiros, colocando em suas obras novos métodos técnicas e materiais, sem deixar de lado o fazer artístico do arquiteto e design. Em relação à posição dos pintores da Art Nouveau, com os quais Pevsner inicia o capítulo, eles imprimem em suas obras novas técnicas e traços que traduzem o seu modo de enfrentar o contexto industrial em que vive.

O autor da obra Espaço, tempo e arquitetura, Sigfried Giedion, descreve a relação dos novos materiais nas construções do século XIX na terceira parte do livro, O desenvolvimento de novas potencialidades, depois de retomar o contexto do Renascimento na arquitetura e nas artes do século anterior. Ele organiza sua dissertação em vários sub-capítulos dissecando a História de acordo com a evolução industrial da época. Giedion contextualiza a época com as inovações trazidas pela Revolução Industrial na Inglaterra e com as conseqüências que este acontecimento trouxe para a sociedade contemporânea, conseqüências que segundo ele provocaram um desequilíbrio social que ainda não foi restabelecido.

Em meio de dados e descrições das obras construídas na época como fruto da industrialização, o autor escreve muito claramente sobre a relação entre arquitetura e engenharia naquele momento. Os arquitetos encaravam os novos métodos e materiais dando a eles um tratamento estético tradicional, para adequar os edifícios oficiais ao gosto reinante. Com isso, os principais avanços e inovações surgiram pela inventividade e ousadia dos engenheiros. É a estrutura e não a arquitetura que oferece melhores indicações ao longo do século XIX. Tal cisão pode ser comprovada pelo confrontamento entre a École des Beaux-Arts e a École Polytechnique, na França.

“Assim, uma linha indireta de desenvolvimento começa por inovações em edifícios industriais de todos os tipos_ galerias subterrâneas, depósitos, ferrovias e fábricas_ para chegar ao âmbito doméstico e a vida pessoal. A história desta metamorfose é em grande parte a história do século XIX. Finalmente essas potencialidades vêm a ser realizadas por aquilo que são em si, não por considerações utilitárias. A arquitetura contemporânea situa-se no final deste processo. Conseqüentemente, a fim de compreendê-la, somos obrigados a pesquisar, de forma consideravelmente detalhada, campos que parecem bem afastados de qualquer preocupação estética.”

Já Leonardo Benévolo na primeira parte de seu livro História da Arquitetura Moderna, desenvolve a questão das novas técnicas e materiais do século XIX no contexto do nascimento e desenvolvimento da cidade industrial. Ele descreve as mudanças ocorridas no século principalmente em relação aos novos sistemas construtivos e materiais, com uma grandiosidade de detalhes e dados. Aborda também, como nos outros livros analisados, a ruptura entre arquitetura e engenharia: “(...) a arquitetura começa a destacar-se dos problemas da prática de construção; este passa às mãos de uma categoria especial de pessoas, os engenheiros, enquanto os arquitetos, perdido o contato com as exigências concretas da sociedade refugiam-se de um mundo de formas abstratas.”

A abordagem que difere o texto do Benévolo é a relação que ele faz entre as inovações industriais e o urbanismo da época, já que a Revolução Industrial além de ter ocasionado profundas mudanças na construção e mais tarde na arquitetura, também levou as cidades a transformações e reorganizações necessárias. Ele transmite sua concepção de cidade como o conjunto de todas as esferas da vida social, ao detalhar todo o contexto político e econômico que a sociedade passava, ou seja, ele oferece um maior entendimento do desenvolvimento construtivo e arquitetônico a partir de uma análise maior da evolução social e urbana.

Ao analisar os três historiadores, percebemos uma notória convergência na posição que eles tomam diante do confronto Engenharia e Arquitetura, porém os dois últimos mantêm posições mais críticas e menos românticas em relação a esse embate, uma vez que reforçam a rejeição dos arquitetos e da opinião dominante da sociedade em relação com as novas potencialidades descobertas pelos engenheiros. E outro fato que podemos destacar é a qualidade e quantidade de dados que aumentam parabolicamente na seqüência dos textos analisados, chegando ao máximo no livro do Benévolo que possui um alto nível de detalhamento não só no âmbito de análise arquitetônica, mas também na abordagem de outros campos da História.

Situação Francesa

O Século XIX na França herdou uma situação política, econômica e social do século anterior desequilibrada, devido às transformações reivindicadas pela Revolução Francesa. A aversão ao Antigo Regime, a luta pela mobilidade social, a proibição das corporações, o inchaço das cidades pelos camponeses pobres que saem dos antigos feudos, a falta de infraestrutura nessas cidades, a crise econômica agravada, são poucos e superficiais exemplos do contexto no qual a sociedade estava inserida.

Entre 1830 e 1850 começa a se pensar em um modo de organizar a cidade. O urbanismo foi estudado por higienicistas da época e técnicos, que a analisaram e tentaram descobrir soluções a partir dos problemas que encontravam na cidade industrial. Suas ações se limitavam a resolução de alguns problemas como o esgoto, a falta de água potável e as epidemias.Essas reformas compreendiam em seu contexto um pensamento liberal, mas ainda assim foi reconhecida a necessidade da intervenção do Estado.

Havia duas linhas de pensamento, os que viam os problemas da cidade industrial e tentavam remedia-la, e os que criticavam o modelo de cidade criado pela industrialização e propunham outros modelos de sociedade.

A Revolução de 1848 interrompeu os dois pensamentos e conduziu ao poder, na França, Napoleão III, uma direita conservadora, autoritária e popular, que considerava indispensável a participação do Estado na vida social e econômica. Inicia-se assim uma série de reformas que transforma o urbanismo em um instrumento de poder do Estado. As construções e as técnicas, promovidas pelo incentivo do novo governo, se desenvolveram com agilidade, iniciando-se assim a urbanística neoconservadora, a qual se deve a reorganização das cidades européias entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX.

Por ordens de Napoleão, Georges-Eugène Haussmann, como prefeito, liderou a reconstrução de Paris, de acordo com os princípios da otimização das vias para fins militares e das edificações. Ele, pró à industrialização e ao uso de seus produtos e inovações nas edificações, apoiou a construção de edifícios que ficaram marcados na História da arquitetura. Algumas obras que marcaram a construção com ferro e vidro na França foram, em seqüência temporal: a cobertura para o Théâtre-Français, em Paris 1786; a cúpula do Celeiro em Paris, 1811;o mercado Madeleine, em Paris, 1824; a cobertura de vidro da Galerie d’Orléans, uma parte do Palais Royal em Paris, 1829-31; a estufa do Jardim Botânico de Paris, 1833; a Bibliothèque Sainte-Geneviève, de Henri Labrouste, em Paris, 1843-50; os Grandes Halles de Paris, iniciados em 1853; a Bibliothèque Nationale também de Lebrouste, em Paris, 1858-68; a fábrica de chocolates construída com arcabouço estrutural por Jules Saulnier, em Noisiel-sur-Marne, 1871-72; o Magasin au Bon Marché , em Paris, 1876; e os edifícios da Grandes Exposições em Paris tratados mais profundamente.

As exposições industriais representavam uma possibilidade de manter relações diretas entre produtores, comerciantes e consumidores dos produtos da nova indústria, reunindo os resultados obtidos na época, colocando tais descobertas lado a lado, para facilitar sua comparação e adoção. Em 1798, na França foi realizada a Premiere Exposition des produtos de I’industrie français, onde houve a comercialização de produtos da indústria nacional. Durante a primeira metade do século XIX as exposições se mantiveram nacionais, a maioria dos países impunha fortes barreiras ao comércio externo a fim de proteger a indústria local. Na segunda metade do século, a situação se modifica primeiro na França, que abre as portas para o mercado externo. Assim, novas possibilidades de comércio refletem-se nas Exposições que se tornam universais, pondo em confronto produtos de todo o mundo. Ocorreram de mais relevante, portanto a Grande Exposição em Londres, em 1851, que trouxe consigo o sucesso do Palácio de Cristal; as Grandes Exposições de Paris em 1855, com sua modesta Galerie des Machines, em 1867,com a imensa Galerie circular de Krantz e Eilffel, em 1878, com as duas grandes naves de Dion no Halle des Machines, e em 1889, com o grande sucesso do Palais des Machines e da Torre Eiffel; e por último a Exposição em Chicago, em 1893.

Grande Exposição de Paris, 1889

Organizada no Campo de Marte, no centenário da tomada da Bastilha, a Exposição Universal de Paris de 1889, pode ser considerada a mais importante no campo da construção em ferro do século XIX, destacando o ápice da inventividade e dos experimentos dos engenheiros. Compreende três conjuntos de edifícios: um palácio com planta em U projetado por J.Formigé, o Palais des Machines projetada por Ch.L.F Durtert e a torre de 300 metros construída por Eiffel. O Palácio é uma obra pesada com uma cúpula carregada de ornamentos, mas que perde sua importância frente às imensas dimensões das outras duas construções, que também muito ornamentadas são marcantes dentre as construções em ferro. Ele era destinado às beaux-arts e às arts liberaux.

Palais des Machines possuía um grande vão de 115 por 420 metros e de 45 metros de altura, sustentado por 20 arcadas (treliças) de ferro que se encontravam no ponto mais alto, com fechamento em vidro e colunas construídas em ferro e chapas, e não em gusa como era o uso clássico. A fim de diminuir os problemas gerados pela exposição do metal ao sol, dilatação, e exposição à neve, contração, os cordões foram todos articulados nas bases e no cimo, tais articulações serviam para deixar o metal livre aos efeitos da física. A galeria era muito grande para que os espectadores pudessem circular como simples pedestres, para isso foi instalado duas pontes móveis_ les ponts roulants_ que percorriam toda a sala, transportando os visitantes por cima dos objetos expostos. A construção ganha um caráter dinâmico dado não só pelas grandes dimensões, mas também através do mobiliário e da escala humana. Como Giedion descreveu, “Em sentido descendente, as treliças se tornam cada vez mais delgadas até que parecem quase não tocar o solo; em sentido ascendente, elas crescem e ganham peso e força. As proporções usuais parecem estar justamente invertidas.” O Palais des Machines foi demolido em 1910.



Exposição internacional, Paris, 1889.

A torre de 300 metros de altura, construída por Gustave Eiffel, a mais alta construção em ferro até então iniciada em princípios de 1887 e concluída após dezessete meses, foi alvo de muitas críticas_ desde a carta a Alphand feita por um grupo de artistas e literários contra a construção da torre, dizendo que ela enfearia a paisagem da cidade e diminuiria sua arquitetura, a técnicos que a condenavam dizendo que estava destinada a desmoronar. Muitas das reações contrárias modificaram-se quando a construção foi concluída em 15 de abril de 1889. Mas foi apenas duas décadas mais tarde que a aceitação foi mais evidente, quando a grande torre revelou o seu valor artístico nas obras dos artistas da época. O projeto confiado aos engenheiros Nouguier e Koechlin foi calculado de tal maneira que resistisse ao vento, tendo ajuda das superfícies vazadas, mas ainda assim sem deixar de lado o pensamento estético da construção. Elevadores percorrem o interior dos apoios até a segunda plataforma e outro sobe até a terceira plataforma a 275 metros de altura. As quatro costelas fixadas e unidas por curvas vazadas essencialmente decorativas deram a forma à estrutura da peça central da exposição, prova de que o ferro era cada vez mais capaz de estabelecer suas próprias convenções estéticas.

Torre Eiffel, Exposição Internacional de Paris, 1889.

Os novos materiais na arquitetura: os metrôs de Paris, 1899-1904.

Após o sucesso das Grandes Exposições em Paris e das invenções da Engenharia, os arquitetos parisienses vão incorporando aos poucos os novos métodos e principalmente o ferro e o vidro nos seus projetos, não mais por pura praticidade, mas levando em consideração a sua estética própria.

Na França, o arquiteto de maior interesse, cujas obras aderiram o uso dos novos materiais foi Hector Guimard. Com um estilo extremamente Art Nouveau, projetou as entradas para a nova linha metropolitana subterrânea de transporte de Paris, utilizando exclusivamente o metal com peças padronizadas, fundidas e moldadas em formas de elementos naturalistas e detalhes salientes e ossudos. Como Pevsner descreve em seu livro Origens da arquitetura moderna e do design, “(...) nos quatro anos seguintes, essas emanações aparentemente naturais de um fantástico mundo subterrâneo irromperam pelas ruas de Paris, tornando Guimard famoso como o criador do ‘Style Métro’.” As entradas dos Metrôs de Paris construídas entre 1899 e 1904 são atualmente os mais óbvios sobreviventes do período Art Nouveau.














Entradas do metrô de Paris, Guimard.





”Suponhamos que um arquiteto do século doze ou treze ressuscitasse entre nós e que fosse iniciado nas nossas idéias modernas. Se puséssemos à sua disposição os recursos tecnológicos atuais, ele não construiria um edifício da época de Felipe Augusto ou São Luiz, por que isso seria refutar a primeira lei da arte, que é adequar-se às necessidades e costumes de sua época.” Eugène Viollet-le-Duc, 1863. A utilização dos novos materiais ferro e vidro expressaram no campo das construções as transformações geradas pela Revolução industrial e pelo novo modo de pensar da época, além de influenciar mais tarde os princípios da Arquitetura Moderna.


Bibliografia

BENEVOLO, L. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Editora Perspectiva. 1981

CURTIS, W. J. R. Arquitetura moderna desde 1900. ; tradução Alexandre Salvaterra; 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008

FRAMPTON, K. História Crítica da Arquitetura Moderna. Barcelona, Gustavo Gili. 1987

GIEDION, S. Espaço tempo e arquitetura: O Desenvolvimento de uma Nova Tradição.; tradução Alvamar Lamparelli; revisão técnica e da tradução Ana Luiza Nobre e Denise Chili Solot. São Paulo: Martins Fontes.2004

PEVSNER, N.Origens da arquitetura moderna e do design. ; tradução Luiz Raul Machado. São Paulo: Martins Fontes.1981

PEVSNER, N. Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius.; tradução de João Paulo Monteiro.3 ed. São Paulo: Martins Fontes. 1980



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